Parte 1 - o começo...
Esta é uma daquelas histórias que todos os argumentistas desejariam ter escrito.
Uma história que ilustra na perfeição a sincronia entre desejo, paixão e tempo.
Uma história que só é escrita a cada trinta anos que passam.
E uma história que necessitaria de, pelo menos, 500 páginas para ser escrita. Esta história é a dos Metallica, a sétima banda que mais discos vendeu na história dos Estados Unidos da América.
Nem os próprios imaginavam no que se viria a tornar o projecto que começou no dia 28 de Outubro de 1981. Nesta data, o baterista Lars Ulrich efectuou uma proposta ao vocalista e guitarrista James Hetfield, que este não pode recusar. Lars tinha a garantia que de um tema da sua banda poderia ser incluído numa compilação a ser editada pela Metal Blade, uma editora que estava então a ser formada por Brian Slagel.
Contudo, Lars Ulrich ainda não tinha uma banda quando confirmou a participação nesta compilação. Passou a tê-la após a conversa com James Hetfield. A primeira gravação de ambos foi feita com James Hetfield a desempenhar a função de vocalista, guitarrista e baixista, enquanto Lars se encarregava da bateria, de alguns arranjos e era também manager. Em breve, James Hetfield convenceu o seu amigo e companheiro de apartamento Ron McGoveny a assegurar o baixo, enquanto Dave Mustaine entrou para a guitarra.
Este projecto decidiu aceitar o conselho de Ron Quintana, um amigo de Bay Area, e baptizou-se como Metallica. Em breve, entraram para o circuito de concertos de Los Angeles, tendo chegado a efectuar as primeiras-partes de bandas como os Saxon. Entretanto, gravaram a sua primeira demo, intitulada “No Life Til Leather”, que rapidamente se tornou num objecto de culto do underground musical, em especial em São Francisco e em Nova Iorque.
Os Metallica deram dois espectáculos em São Francisco e consideraram que o público era muito mais acolhedor do que o de Los Angeles, que parecia estar lá para ver e ser visto. Assim sendo, a banda decidiu mudar-se para São Francisco, até porque conheceram Cliff Burton, baixista dos Trauma, e decidiram, que queriam trabalhar com ele. Uma vez que Cliff Burton se recusou a mudar-se para Los Angeles, os Metallica mudaram-se de armas e bagagens para São Francisco.
Entretanto, por vias travessas, uma cópia de “No Life Til Leather” chegou às mãos de Jon Zazula, proprietário da afamada loja de discos Metal Heaven. Este homem entrou em contacto com os Metallica e convidou-os a irem a Nova Iorque dar alguns espectáculos e também gravar um disco. A banda aceitou o convite e foi para Nova Iorque num U-Haul roubado.
Entretanto, Dave Mustaine, que era então o guitarrista da banda, revelava-se cada vez mais problemático. Como tal, poucas semanas após a chegada a Nova Iorque, foi despedido da banda. Mark Whitakker, roadie do grupo, sugeriu que fosse contratado Kirk Hammett, guitarrista dos Exodus, de São Francisco. Assim, Kirk Hammett foi contactado, apanhou um avião e, no dia 1 de Abril de 1983, foi recrutado como guitarrista dos Metallica.
“Kill ‘Em All”, o álbum de estreia dos Metallica, foi editado em 1983. Este disco deu origem a uma intensa digressão que fez disparar a reputação da banda nos Estados Unidos da América e na Europa.
Em 1984, os Metallica foram para Copenhaga, na Dinamarca, onde trabalharam com o produtor Flemming Rassmussen, nos Estúdios Sweet Silence, para a gravarem o seu segundo disco de originais. Surgiu assim “Ride The Lighthning”, álbum que veio provar que os Metallica não eram uma banda de um disco só, e onde estava patente a crescente maturidade da banda.
Graças a este disco, os Metallica viram-se a braços com dois contratos marcantes: no Outono, assinaram um contrato de management com a reputada QPrime e um contrato discográfico com a Elektra.
Em 1985, os Metallica regressaram aos mesmos estúdios em Copenhaga para gravarem “Master of Puppets”, disco que foi misturado em Los Angeles por Michael Wagner. A edição ocorreu em 1986, e levou este disco entrar para o top 30 de vendas nos EUA. Os Metallica entraram em digressão com Ozzy Osbourne e viram a sua legião de fãs ser claramente incrementada.
Parte 2 - UMA TRAGÉDIA ABATE-SE SOBRE A BANDA...
No dia 27 de Setembro de 1986, a vida dos Metallica sofreu uma reviravolta: algures na Suécia, o autocarro da banda despistou-se numa viagem nocturna levando à morte de Cliff Burton. Este homem, além de ser um amigo, era um elemento de suprema importância no trajecto musical do grupo, sem o qual a banda não se conseguia perspectivar no futuro.
Contudo, os Metallica sabiam que Cliff Burton não gostaria que eles abandonassem este projecto pelo facto de ele ter desaparecido. Assim, após um intenso período de luto, James Hetfield, Lars Ulrich e Kirk Hammett decidiram continuar.
Após mais de quarenta audições, o novo baixista foi seleccionado. O escolhido foi Jason Newsted, homem nascido no Michigan, e que era músico nos Flotsam & Jetsam.
Imediatamente após a entrada de Jason Newsted, os Metallica partiram em digressão e em breve gravaram “Garage Days Revisited”, um EP que foi integralmente gravado na garagem de Lars Ulrich.
Já com Jason Newsted completamente integrado na banda, os Metallica entraram em estúdio para procederem à gravação do seu quarto álbum de originais. “...And Justice For All” foi editado em Agosto de 1988, levando à explosão que já há algum tempo se antevia: chegou ao sexto lugar nas tabelas de vendas dos EUA, foi nomeado para o Grammy de ‘Melhor álbum de Metal/Hard Rock’, e levou a banda a ser cabeça-de-acartaz da digressão “Monsters of Rock”, após a qual os Metallica efectuaram uma extensa digressão mundial.
Este disco marcou também a primeira incursão dos Metallica pelo território dos vídeos musicais. A estreia foi assinalada com o vídeo para o tema “One”, provavelmente um dos vídeos mais ‘anti-vídeo’ da sua era.
1991 foi o ano que assistiu à edição do álbum homónimo dos Metallica, que, curiosamente, ficou mundialmente conhecido como “The Black Album”, pelo facto da capa ser negra. Este disco, que catapultou os Metallica para a dimensão da fama mundial, foi o primeiro a ser produzido por Bob Rock.
“The Black Album” apresentava-se ligeiramente diferente dos registos anteriores. As músicas eram mais curtas, o som mais rico e os arranjos mais simples. Este álbum entrou para primeiro lugar das tabelas de vendas em quase todo o mundo, lugar onde permaneceu durante várias semanas, tendo vendido mais de 15 milhões de exemplares. Além de ter dado origem a diversos singles, este álbum recebeu um Grammy e um MTV American Music Award.
Graças a “The Black Album”, os Metallica estiveram em digressão durante cerca de três anos, tocando sozinhos na digressão ‘An Evening With Metallica’, dividindo o palco com os Guns’n’Roses na ‘Joint-Headline Stadium Tour’ e sendo cabeças-de-cartaz dos mais diversos festivais um pouco por todo o mundo.
Quando esta digressão terminou, por volta do Outono de 1993, os Metallica estavam completamente desgastados, tendo finalmente tirado umas férias e aproveitado para compatibilizarem a sua vida de músicos com as suas vidas pessoais.
Assim, passaram cerca de quatro anos até que fosse lançado um novo álbum de banda. “Load”, gravado nos estúdios The Plant, em Sausalito, na Califórnia, foi o mais longo álbum da banda até à data, uma vez que era constituído por 14 canções.
Este disco, novamente produzido por Bob Rock, apresentava um som era mais coeso e temas mais soltos, poderosos e eclécticos.
As sessões de gravação de “Load” deram origem a tantos temas que, em 1997, foi lançado um segundo álbum, intitulado “Re-Load”. Estes disco deram origem a uma fenomenal digressão com concertos cuja duração ascendia às duas horas. Quem por acaso ainda tivesse dúvidas acerca da fenomenal banda que são os Metallica, pode desfazê-las nesta altura.
Em 1998, os Metallica recolheram diversos lados-B, algumas versões, dois temas dos tempos de “Garage Days Revisited” e decidiram voltar aos estúdios The Plant para gravar 11 versões. Deste trabalho surgiu o disco duplo “Garage Inc”, um registo repleto de temas eléctricos, crus e incrivelmente fascinantes.
Um ano depois, os Metallica viram-se a braços com um convite inusitado: Michael Kamen propôs-lhes que colaborassem com a Orquestra Sinfónica de São Francisco, com o intuito de darem uma nova roupagem não só aos seus temas, como também um contributo indelével para o metal.
O cepticismo de alguns face a este projecto caiu por terra aquando dos dois espectáculos decorridos no Berkeley Community Theatre. Estes concertos tornaram-se marcos épicos na história da banda.
Muito ao contrário do que alguns cépticos previam, a música dos Metallica não ficou comprometida com esta iniciativa. Na realidade, os arranjos efectuados permitiram que os instrumentos preenchessem na totalidade os momentos das canções, providenciando-lhes uma sonoridade estrondosa e nunca antes vista.
Os Metallica tinham decidido gravar estes espectáculos, sem grandes intenções de futuro. Contudo, tendo em conta a experiência magnífica em causa, optaram por editar, em 1999, estes concertos num CD em formato duplo e também em DVD.
Parte 4 - "St. Anger"... depois da tempestade, a bonança...
“St. Anger”, produzido por Bob Rock é o título do mais recente álbum de originais dos Metallica e também do primeiro single extraído deste trabalho. Este registo, o primeiro de originais desde “Re-Load”, de 1997, mostra-nos os Metallica no seu melhor, e apresenta-nos a banda com a sua nova formação, devido à entrada de Rob Trujillo para o baixo.
Quando se é capaz de perceber a energia musical que os Metallica têm libertado há mais de duas décadas – dez fabulosos álbuns que marcaram a história do metal e transformaram os Metallica na maior banda de metal da história – aprendem-se umas quantas noções acerca de objectivos de vida.
Curiosamente, o processo de gravação de “St. Anger” decorreu numa altura em que a banda atravessava momentos bem conturbados.
O percurso atribulado que levou a “St. Anger” é bem conhecido e foi sobejamente documentado. Ao longo deste período, começaram a revelar-se as fissuras na “Máquina Metallica”, como os próprios gostam de designar a banda.
Jason Newsted afastou-se do grupo. James Hetfield internou-se voluntariamente numa clínica de desintoxicação para alcoólicos. A discussão pública contra os downloads na Internet prosseguia. Todos estes factores conjugados não apresentavam o melhor cenário para a gravação de um novo disco.
O que estava em risco? Nada mais nada menos que a continuação da própria banda. Os três elementos dos Metallica - James Hetfield, Lars Ulrich e Kirk Hammett – conjuntamente com o seu produtor de longa data, Bob Rock, viram-se numa encruzilhada digna do enredo das letras dos Metallica. Ora, este é precisamente o tipo de cenário acerca do qual tanto Ulrich como Hetfield conseguem escrever prodigiosamente até quando dormem.
O irónico desta história é que, a confirmar-se o desmembrar da banda, cada um dos seus elementos membros teria que enfrentar a situação à sua maneira, mas desta feita sozinho e com o peso de pertencer (ou ter pertencido) a uma banda que está na linha da frente do heavy metal há 20 anos.
“Foram três anos muito interessantes e muito diferentes para nós”, afirma Lars Ulrich, e prossegue: “Foi muito difícil e muito estranho. Tratou-se de uma trajectória que nos levou a locais que desconhecíamos dentro de nós mesmos, dentro da banda, dentro do potencial dos seres humanos e de muitas outras coisas que nem sonhávamos que existiam. Contudo, pela primeira vez em todos estes anos de Metallica, comecei a pensar que a nossa viagem podia estar a chegar ao fim”.
Mas quando estamos perante uma problema herculeano como este, quem melhor do que os Metallica para o tentar resolver? Segundo Lars, o resultado desta tentativa bem sucedida pode ser avaliado no suor, no sangue e no ritmo presentes em “St. Anger”.
Mais uma vez, os Metallica fizeram música irrepreensível, como se confirma nas fabulosas interpretações de guitarra e bateria presentes no tema-título deste disco, na sonoridade colossal de “Frantic” ou no tema confessional “My World”.
James Hetfield, Lars Ulrich e Kirk Hammett, que se apresentam como irmãos (e são sinceros quando o fazem) saíram desta difícil travessia de três anos com o seu andamento musical intacto.
“St. Anger” é um trabalho que traz obrigatoriamente comparações com o passado, com os tempos de alegria e sem problemas dos Metallica, altura em que foram lançados álbuns históricos como “Kill “Em All” (1983), “Master Of Puppets” (1986) ou “The Black Album” (1991), disco que vendeu 15 milhões de exemplares.
Contudo, “St. Anger” é sem dúvida um trabalho que os Metallica não poderiam ter feito há 20 anos. Nem sequer há uma década, apesar de ser um álbum que se enquadra na perfeição no espectro musical da banda.
Bob Rock é o produtor que acompanha os Metallica há já alguns anos, e cujo primeiro trabalho com este grupo foi o seminal “The Black Album”, em 1991. Este homem, responsável também pela produção de St. Anger”, afirma que este disco completa um ciclo que apenas as grandes bandas conseguem perfazer: “a minha experiência diz-me que só os grandes artistas sabem como atingir um objectivo na sua carreira, tal como os Metallica o fizeram em “The Black Album”. Contudo, muito poucos conseguiriam atravessar uma encruzilhada como a que os Metallica viveram com os seus problemas pessoais, ter a coragem para abandonar o código de conduta e no entanto, conseguir recuperar a alma e a essência dos Metallica de novo. Creio que o exercício feito levá-los a fazer de conta que eram uma banda que tinha acabado de se juntar, como se fossem três ou quatro rapazes que se juntam para fazer música e dizem: “este é o tipo de música de que gostamos, vamos fazer umas canções”.
Para James Hetfield, cuja luta pessoal terá sido o principal motivo das mudanças nos Metallica, este álbum constituiu não só um importante passo na evolução da banda, como também na manutenção da amizade que une os seus elementos: “os primeiros tempos dos Metallica tinham que ver com amizade, trabalho de equipa, espírito de sobrevivência, acreditarmos uns nos outros e todas essas coisas. Mas à medida que a máquina vai crescendo, tendes a negligenciar a parte da amizade e a começar a preocupar-te com a direcção que a máquina está a tomar. Tornas-te mais protector, e mais isolado. Houve determinados acontecimentos que nos obrigaram a olhar para nós mesmos e para a amizade que nos une. Agora, somos mais fortes do que nunca porque sabemos para onde vamos”.
Uma parte importante da equação que os Metallica tiveram que resolver, prendeu-se com a saída de Newsted, e a consequente necessidade de encontrar um novo baixista. Foi recrutado Rob Trujillo, membro da banda de Ozzy Osbourne, ex-membro dos Suicidal Tendencies e uma das mentes brilhantes responsáveis pelo fabuloso projecto de culto dos anos ”90 que foram os Infectiuos Grooves.
Os três elementos dos Metallica empatizaram de imediato com Rob Trujillo. Contudo, este baixista já não entrou para a banda a tempo de participar na gravação de “St. Anger”, uma vez que o grupo não estava com pressa para encontrar um novo baixista. Bob Rock, além de ser produtor e co-autor de “St. Anger”, foi considerado o quarto elemento da banda e chegou mesmo a acompanhar os Metallica em alguns concertos.
Todavia, conforme afirma o guitarrista Kirk Hammett, a química entre Rob Trujillo e os Metallica era inegável: “logo no primeiro ensaio vimos que o Rob era estrondoso, o som dele é incrível, vem de todos os lados possíveis e adorámo-lo. E além de tudo isto, ele é um homem sólido e muito porreiro”. James Hetfield acrescenta: “Ele é uma máquina poderosa. O som que consegue produzir é indescritivelmente enérgico. Ele é um poço de energia, mas ao mesmo tempo, é muito calmo e equilibrado. Tem muito para dar à banda e a personalidade dele não poderia ser mais adequada. O Rob está em fogo, está pronto e está ligado à potência dos Metallica”.
Um outro aspecto relevante neste rejuvenescimento dos Metallica diz respeito ao facto de Kirk Hammett ter colaborada na escrita das letras pela primeira vez. Este território era exclusivo, até à data, de James Hetfield e Lars Ulrich. Kirk Hammet comenta este acontecimento: “No início senti que não queria nada escrever letras, porque esse era o trabalho do James, mas o Bob foi intransigente. Olhei para o James e perguntei-lhe como fazia e ele apelou para o rio tortuoso da minha consciência. Então, comecei a escrever umas linhas que mostrava ao James, e ele assinalava as boas. Foi uma experiência excelente e creio que está de acordo com a filosofia do disco, de sermos fiéis a nós mesmos e de quão importante isso é para o quadro final”.
Isto leva-nos a um tópico que é, sem dúvida, alvo de discussão entre os mais diversos fãs dos Metallica. Esta questão prende-se com os arranjos épicos e as nuances bem talhadas que encontramos em “St. Anger”. Não haja dúvidas que, para uma banda que está em processo de introspecção e a travessar momentos difíceis, os Metallica conseguiram fazer música incrivelmente agressiva.
No entanto, Lars Ulrich afirma que não foi feito nenhum esforço especial para tornar este álbum mais pesado: “Creio que o mais fantástico acerca dos Metallica é o facto de conseguirmos planear os nossos objectivos e atingi-los. Trabalhar temas de outras pessoas, como fizémos com o “Garage Inc.”, foi algo que planeámos durante muito tempo. Todas aquelas músicas foram basilares na fundação do som dos Metallica. Quando trabalhamos com Orquestra de São Francisco, recebemos uma chamada do Michael Kamen que queria assegurara a produção do disco e nós achamos a ideia interessante. Mas agora, voltamos a fazer a música que é mais natural para nós, a mais pura e que nos surge sem esforço”.
Lars Ulrich prossegue, falando-nos de “St. Anger”: “Outro aspecto patente neste disco é o facto de muita gente pensar que, para que a música seja muito, muito energética, tem que ter como inspiração uma energia negativa. Os Metallica estiveram injectados com este tipo de combustível durante vinte anos, mas agora passámos muito tempo a trabalharmo-nos como seres humanos e demos a volta por cima. Neste momento, os Metallica estão impregnados de energia positiva que se manifesta da forma que se pode constatar ao escutar este disco”.
Estas afirmações podem ser confirmadas em temas como “Some Kind of Monster”, onde se afirma “this is the voice of silence no more”. Em canções como esta podemos começar a compreender a complexa dinâmica necessária para que uma banda com vinte anos de carreira e fama mundial consiga lançar um registo poderoso como é “St. Anger”.
Para James Hetfield, este processo de construção começa muito antes de chegar ao estúdio: “Tudo começa quando nos começamos a aperceber que o mundo não revolve em função dos Metallica. Para mim, tudo aconteceu com o simples facto de dizer a mim próprio “eu sou o James Hetfield”. Para mim, “St. Anger” significa que conseguimos encontrar a nossa serenidade e que somos capazes de fazer andar um disco como este. “Anger” significa energia. É um sentimento. O termo revolta tem uma má reputação mas o que lhe dá esta imagem é o que fazemos quando sentimos raiva. Podemos fazer coisas péssimas quando nos sentimos revoltados, mas também podemos utilizar essa raiva como uma fonte de energia. Os Metallica sempre foram o tipo de banda que faz tudo para estar em locais onde não seria esperado que estivéssemos. Foi o que fizémos com este disco”.
Historia da banda
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
www.metallica.com - 26/09/2003
Esta pagina foi tirada do site www.metalicaportugal.com e foram eles que fizeram esta exelente tradução, para que os fans de Metallica possam saber a sua verdadeira história.
O trabalho foi deles, o mérito tembém é deles, desde já o meu obrigado!
Etiquetas: Historia
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